Com a chegada das baixas temperaturas, Santa Catarina enfrenta um aumento significativo nas internações por doenças respiratórias. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), mais de 8 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram registrados desde o início de 2025. O crescimento tem pressionado a rede hospitalar, especialmente os serviços de pronto-atendimento e as unidades de terapia intensiva (UTIs).

Entre os principais agentes causadores das complicações respiratórias estão o vírus sincicial respiratório (VSR), o Influenza e o rinovírus, além do coronavírus, que ainda circula entre a população. As crianças e os idosos são os mais afetados, representando a maior parte dos internamentos.

“A situação é preocupante, especialmente nos hospitais da Grande Florianópolis e do Vale do Itajaí. Estamos redobrando a atenção nos serviços pediátricos”, afirma a diretora de Vigilância Epidemiológica do Estado, Maria Tereza Soares.

A SES reforça a importância da vacinação contra gripe e Covid-19, além de medidas preventivas como o uso de máscara em ambientes fechados, higienização das mãos e cuidados ao tossir ou espirrar. A pasta também orienta que a população procure atendimento médico nos primeiros sinais de agravamento, como febre persistente, falta de ar e cansaço excessivo.

Para reduzir o impacto nas unidades de saúde, o governo do Estado tem ampliado os leitos de internação e reforçado a contratação de profissionais temporários. Além disso, a campanha “Inverno com Saúde” foi relançada, com foco na conscientização e prevenção das doenças sazonais.

A expectativa das autoridades é que o pico dos casos ocorra entre o final de julho e início de agosto, período em que as temperaturas costumam ser mais baixas no estado. A recomendação é que famílias com crianças pequenas, pessoas com comorbidades e idosos redobrem os cuidados nas próximas semanas.

Fonte/SECOM